“A boca que beija
Me faz sentir
A poesia sertaneja
Da lua o luzir

É doce o pecado
Que se origina
Do seio tocado
Pela mão de menina

Menina no olhar,
Moça que cicatriza
Mulher ao amar
Sua juventude eterniza

Versos tão singelos
Compostos ao pensar
A cabeça aos martelos
Meu coração desejar

Minha vida é sua,
Minha alma te pertence,
Quero verdade nua
Em noite rio-grandense

Tantas plagas andarei
Para rosto teu fitar,
Corpo belo sonharei
Madrugadas ao luar

Habite meu coração
Ou ele é todo teu,
Viva toda emoção
Frio que te esqueceu

Não se escondas
Do meu abraço,
São como as ondas
Procurando terraço

Que eu caia
No carinho desejado
Areia fina praia
Comtemplo-a calado

Sem você a vida
É triste e sozinha,
Muitas vezes lida
História com princesinha

More em nosso castelo
Princesa meiga, sensual,
Receba poema singelo
Dum ser imaterial

Meu corpo não obedece
Á alma que afaga,
A cabeça ao esquece
Da fêmea inda amada’’.

"Caminhos do Meu Ser"
Paulo Dantas Magno Filho