Chamai meu nome em doçura,
Me alicia com imensa clausura
Teu cheiro, seio, ai destes
Em soneto recito um poema
Doce, ínvio, sublime e ínvido,
Semidivino e quase lívido
Em noite do mar que acena
Enchei de luzes esses olhos
Lacrimejantes, que o rosto molho
Por dentro do espírito banhado
Pela mais pura fonte cristalina
Teu sorriso e teu olhar, menina
Desperta o êxtase, agora libertado’’.
"Caminhos do Meu Ser"
Paulo Dantas Magno Filho