que mora dentro de mim,
implorou o meu choro,
pela mão estendida
do mendigo de afeto.
O “eu” de olhos meigos
que ama a quem olho com os
olhos da paixão,
repudiou a mão do ódio,
que bateu no rosto do mendigo
de amor e de afeto.
E todos os meus “eus”
num instante de alucinação ferrenha
pelos olhos pedintes do irmão
que mora comigo nas grades
de um mundo de opressão
E o cálice foi afastado
E o homem foi morto
E todos os meus “eus” fugiram...
"Anjo Torto"
Aluísio Barros de Oliveira