Para a avaliação das atividades e apresentação das perspectivas em sua região, conversamos com Agnaldo Fernandes, do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Apodi, do Rio Grande do Norte. Nos próximos meses está prevista uma caravana no município, que passa por um momento difícil com a possibilidade da instalação de um mega projeto de irrigação que está ameaçando as organizações e cultivos agroecológicos locais.
Como você viu a forma de organizar a caravana na zona da mata?
Agnaldo – Faço uma avaliação extremamente positiva do evento, porque a gente conheceu várias experiências que reafirmam que a agroecologia e a agricultura familiar são um viés para o Brasil na geração e distribuição de renda. Por pessoas simples e humildes, mas que respeitam a natureza. Elas sabem muito bem produzir e respeitar o meio ambiente, diferentemente do agronegócio. Essa caravana serve para afirmar isso: a agroecologia é viável, apesar de muitos falarem o contrário tentando legitimar o agronegócio. É muito positivo vermos aqui dentro das práticas, que os agricultores através das organizações conseguem essa autonomia de gestão dos territórios gerando renda e economia solidária. Isso nos deixa maravilhado com o evento.
Como você vê o ponto de vista operacional da caravana, já na perspectiva da sua realização no Apodi?
Agnaldo – A metodologia é bastante interessante, em todas as comunidades e cidades que passamos, pensamos repetir isso que é positivo. Vamos rever algumas coisas da questão do alojamento do pessoal, mas a dinâmica da troca de saberes é válida e importante para a gente tirar como positivo e aplicar em qualquer região e território que vá sediar um encontro regional das caravanas.
Vocês já estão se reunindo e pensando nas rotas?
Agnaldo – A gente teve uma primeira reunião no mês passado, e afirmamos que a gente tem o interesse de sediar o encontro lá. A data e número de pessoas ainda não trabalhamos, e as rotas vamos também tentar mostrar a organização dos grupos que produzem agroecológicamente respeitando o manejo da caatinga: a apicultura que é um potencial muito forte, a produção de polpa de fruta, grupos artesanais, grupos de mulheres, etc. No município de Apodi tem mais de 70 associações comunitárias, então é mais para a gente estar visitando esse histórico da organização. E também confrontar com um projeto de irrigação que está sendo proposto para ser instalado lá nos modelos do agronegócio, que coloca em ameaça toda essa produção agroecológica e a autonomia dos grupos. É uma questão de modelo, de confrontar também essas idéias e mostrar que aquilo tudo está em ameaça.
Teremos algumas dificuldades para realizar a caravana lá, porque as cidades são um pouco mais distantes, como Apodi, Mossoró, Caraúbas, Governador, Felipe Guerra, que têm experiências agroecológicas bastante interessantes. Pretendemos explorar o sertão do Apodi, são locais com uma dinâmica mais complicada e vamos ver como faremos essas rotas, depende também dos recursos e apoio.
Fonte: Site da ANA.
Agnaldo – A metodologia é bastante interessante, em todas as comunidades e cidades que passamos, pensamos repetir isso que é positivo. Vamos rever algumas coisas da questão do alojamento do pessoal, mas a dinâmica da troca de saberes é válida e importante para a gente tirar como positivo e aplicar em qualquer região e território que vá sediar um encontro regional das caravanas.
Vocês já estão se reunindo e pensando nas rotas?
Agnaldo – A gente teve uma primeira reunião no mês passado, e afirmamos que a gente tem o interesse de sediar o encontro lá. A data e número de pessoas ainda não trabalhamos, e as rotas vamos também tentar mostrar a organização dos grupos que produzem agroecológicamente respeitando o manejo da caatinga: a apicultura que é um potencial muito forte, a produção de polpa de fruta, grupos artesanais, grupos de mulheres, etc. No município de Apodi tem mais de 70 associações comunitárias, então é mais para a gente estar visitando esse histórico da organização. E também confrontar com um projeto de irrigação que está sendo proposto para ser instalado lá nos modelos do agronegócio, que coloca em ameaça toda essa produção agroecológica e a autonomia dos grupos. É uma questão de modelo, de confrontar também essas idéias e mostrar que aquilo tudo está em ameaça.
Teremos algumas dificuldades para realizar a caravana lá, porque as cidades são um pouco mais distantes, como Apodi, Mossoró, Caraúbas, Governador, Felipe Guerra, que têm experiências agroecológicas bastante interessantes. Pretendemos explorar o sertão do Apodi, são locais com uma dinâmica mais complicada e vamos ver como faremos essas rotas, depende também dos recursos e apoio.
Fonte: Site da ANA.
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