“O que os olhos não podem ver
E o coração, só, não vai sentir
Quando te vejo desatina a doer
O que me representa teu existir

É uma saudade sem explicação
É espera que nunca se cansa
O que guarda em teu coração?
Me revela em pomposa dança

Nada mais além q’um doce beijo
Minh’alma queima em ti, desejo
Realiza esse devano acontecer

Exótica de sublime rara beleza
Voz rouca, rio em água represa
É o meu eu reclamando teu ser”.

(P.F.).