
E o coração, só, não vai sentir
Quando te vejo desatina a doer
O que me representa teu existir
É uma saudade sem explicação
É espera que nunca se cansa
O que guarda em teu coração?
Me revela em pomposa dança
Nada mais além q’um doce beijo
Minh’alma queima em ti, desejo
Realiza esse devano acontecer
Exótica de sublime rara beleza
Voz rouca, rio em água represa
É o meu eu reclamando teu ser”.
(P.F.).
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Paulo Filho Dantas