Após todo aquele acontecido
Por seu olhar percebido
Naquele quarto ao mentir
Dos meus lábios ressecados
De extrair mel dos teus
Ouvindo sua voz que prometeu
Nova vida, novo perdão remediado
Ao amargo gosto te recomeço
De uma dúvida que surgia
Acabando de vê com a orgia
Nos sentida no idem apreço
Talvez una neste mundo
Injusto, cruel e dubitável
Que assanha o impensável
Pensando egoísta mais profundo
Sentindo o peso da traição
E sem choro, vela ou gemido
Parece que nunca cessar castigo
Esse, me propondo destruição
Essa musa, cuja rara beleza
Inveja qualquer poeta lírico
Ao procurar seu real onírico
Aquele mesmo criado pela natureza’’.
"Caminhos do Meu Ser"
Paulo Dantas Magno Filho