Não cria apenas o soar obsoleto das rimas
Nem apenas solta a palavra no verso
E nem constrói frase que não ore o sentido
Coração e alma buscam o submerso
Roga por uma palavra encoberta de vida
Sonha com a construção, seja lúcida ou patética
Casa conceitos adversos, razão com emoção
Remedia o sonho torto, a alma ferida
É descritor e narrador atemporal
Descarta a injustiça dos feios e belos
Seus dedos marcam os fatos do bem e o mal
É o Ser mais fiel, abstrato e sonhador
Detalha qualquer fonte escondida da alma
Por isso digo hoje, FELIZ DIA DO ESCRITOR!
Mônica Freitas