“Se na vida tudo tem preço e valor
Quanto se pagaria pela beleza
O preço que faria jus a natureza
Valorizada em mar de infinita cor?
E se ainda assim a beleza te sorrisse?
O equilíbrio do cosmos desequilibrando
Todo joelho não aguentaria, se dobrando
O olhar ofuscava o olho que a visse
Tamanha és de lume, bendita criatura
Ninfa sedutora, coração de ventura
De ti nasce verdadeiro e puro amor
És de imediato o princípio do prazer
Freud entenderia a prática do toque, ato
Meu sofrer, minha razão e a minha dor...”