ANTÔNIO LAURÊNCIO DANTAS nasceu na cidade de Apodi, no dia 13 de junho de 1861, onde iniciou seus estudos, aperfeiçoando-os em Natal. Casou com Maria Laura Dantas, de quem nasceram dois filhos: João Batista Dantas e Olga Laura Dantas, ambos também ligados ao magistério, com excelentes serviços prestados à causa escolar do Rio Grande do Norte.

Em 1887, o professor Dantas submeteu-se aos exames obrigatórios, em Natal, para exercer o cargo, conseguindo plena aprovação. Pertenceu à escola antiga, tradicional, rigorosamente disciplinada, no tempo em que o castigo físico era uma coisa normal, na sua maioria recomendado pelos próprios pais.

Durante suas atividades de mestre-escola, Laurêncio Dantas peregrinou por diversas cidades do Rio Grande do Norte, sempre preferido e convocado pelas comunidades, sabendo do seu trabalho e da sua abnegação aos misteres da instrução Apodi, Alexandria, Caraúbas, Itaú, Luis Gomes, Mossoró e Pau dos Ferros, foram lugares onde a juventude recebeu os ensinamentos do dedicado mestre. No ano de 1908, foi aposentado.

Em Apodi, o velho professor Dantas desenvolveu, também, atividades de natureza política, ao lado do Coronel Ferreira Pinto, tradicional chefe político, filiado ao Partido Conservador. Prestigiado pelo amigo e contando com o apoio dos seus conterrâneos, foi eleito Intendente Municipal, chegando a assumir a chefia do Poder Executivo Municipal.

Homem de inteligência admirável, possuidor de bons conhecimentos literários, o Professor Dantas dedicou-se durante alguns tempos, a atividades jornalísticas, publicando trabalhos em diversos jornais, principalmente sobre assuntos ligados a esta região, de cujos problemas era profundo conhecedor.

O Apodi, reconhecendo seu valor, como cidadão de bons predicados morais e homem com serviços prestados à sua região, deu o seu nome ao principal estabelecimento de ensino desta cidade: ESCOLA DE 1º E 2º GRAUS “PROFESSOR ANTONIO DANTAS’’. Justa homenagem a um dos mais dedicados educadores do Apodi, falecido na cidade de Mossoró no dia 10 de julho de 1940.

Fonte: Apodi, sua História (Válter Guerra).
Digitador: Francisco Veríssimo