Hoje acordei e ouvi os passos da minha voz de índia Tapuia Paiacu que me convidava a agradecer a todos aqueles que estiveram presentes no lançamento do meu livro As Canções da Lagoa Dourada.Livro que está definitivamente, abençoado e foi acolhido com as boas-vindas por todos que o adquiriram.
  
As palavras me custam nesse momento, pois tudo que poderia dizer diante da alegria com que o meu livro foi recebido é pouco. Como diria Fernando Pessoa, “nada sobrou ou foi pouco” e agora está dentro do meu coração que nada mais é que um cofre cheio de esperanças e grandes certezas: esperanças pela colheita farta dos recursos com a venda da obra que servirão para concretizar o sonho de instalar o Centro Histórico Cultural Tapuias Paiacus da Lagoa do Apodi e a grande certeza de eternizar a história dos antepassados indígenas Tapuias Paiacus que povoaram a ribeira do Apodi.

Desse modo, entro em êxtase com as possibilidades de conquistas, de me fazer presente na vida de cada um que está com o livro, canção dourada da minha lagoa, e só por isso, parafraseando Fernando Pessoa mais uma vez, porque sinto a vida pulsar em minhas veias, reverberando a minha carne:
“A vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger,
A dar vontade de dar gritos, de dar pulos, de ficar no chão, de sair
Para fora de todas as casas, de todas as lógicas e de todas as sacadas,
E ir ser selvagem entre as tantas árvores” do meu pomar da minha felicidade, minha inesquecível Santa Rosa.
Obrigada, meus amores todos, pelos sorrisos, pela alegria estampada, pelo amor com que receberam o meu livro.
Neste momento,quero festejar a vida e como Pablo Neruda dizer:
"Vivi por viver,vivi"
Obrigada DEUS!
Obrigada minha família e meus amigos!
Obrigada SABOYA!
Com amor,
Vivitapuia
A índia Loira do Apodi